terça-feira, 16 de abril de 2013

Os horrores que Jesus sofreu na cruz - 2ª parte

..."Depois o escárnio da coroação. Com longos espinhos, mais duros que os da acácia, os algozes entrelaçam uma espécie de capacete e o aplicam sobre a cabeça. Os espinhos penetram no couro cabeludo fazendo-o sangrar (os cirurgiões sabem o quanto sangra o couro cabeludo). Pilatos, depois de ter mostrado aquele homem dilacerado à multidão feroz, entraga-o para ser crucificado. Colocam sobre os ombros de Jesus o grande braço horizontal da Cruz; pesa ins cinquenta quilos. A estaca vertical já está plantada sobre o Calvário. Jesus caminha com os pés descalços pelas ruas de terreno irregular, cheias de pedregulhos.

Os soldados o puxam com as cordas. O percurso é de cerca de 600 metros; Jesus, fatigado, arrasta um pé após o outro; frequentemente cai sobre os joelhos. E os ombros de Jesus estão cobertos de chagas. Quando ele cai por terra, a viga lhe escapa, escorrega e lhe esfola o dorso. Sobre o Calvário tem início a crucificação.

Os carrrascos despojam o condenado, mas sua túnica está colada nas chagas e tirá-la produz dor atroz. Quem já puxou uma atadura de gaze de uma grande ferida percebe do que se trata. Cada fio de tecido adere à carne viva: ao ser retirada a túnica, laceram-se as terminações nervosas postas em descoberto pelas chagas.

Os carrascos dão um puxão violento. Há o risco de toda aquela dor provocar uma síncope, mais ainda não é o fim. O sangue começa a escorrer. Jesus é deitado de costas, as suas chagas se incrustam de pedregulhos"...

Fonte: Pe. Léo, SCJ - Cura dos Traumas da Morte, p. 79

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